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dezembro 13, 2011 por Andre Guímel

Novos medicamentos para o tratamento da DMRI

Novos medicamentos para o tratamento da DMRI
dezembro 13, 2011 por Andre Guímel

Do Portal OSN

As moléculas desenvolvidas para retardar a produção de substâncias tóxicas no olho, diminuindo a sensibilidade à luz, começaram a ser testadas em pacientes com degeneração macular, a maior causadora de cegueira em pessoas com mais de 50 anos. No caso dos estudos obterem sucesso, o novo medicamento vai servir como terapia contra a doença que afeta 15 milhões de pessoas, só nos Estados Unidos.

Na degeneração macular, as células no centro do olho, que formam a mácula, deterioram-se. Alguns novos tratamentos para a DMRI exsudativa (úmida), por exemplo, foram aprovados nos últimos anos. Porém ainda não existe tratamento para a DMRI atrófica (seca), que abrange 90% dos pacientes. Alguns dos casos secos progridem para o úmido, o que resulta em uma boa parte da cegueira relacionada à DMRI. “Se pode-se tratar a DMRI seca, mata-se dois coelhos de uma vez, ambos reduzem antecipadamente os sintomas e previnem a progressão para a DMRI úmida”, afirma Paul Sieving, diretor do Naional Eye Institute, nos Estados Unidos.

Os cientistas continuam tentando descobrir a causa da DMRI, contando que a idade é um dos maiores fatores de risco, juntamente com a genética e o estilo de vida do paciente. Todas estas considerações contribuem para avaliar quais substâncias, que acumulam no olho, aceleram o dano celular que inicia a doença. Estes componentes se acumulam nos fotorreceptores, células na retina que detectam a luz, enquanto os pigmentos fotosensíveis mudam em resposta à ação da luminosidade.

Um tipo de fotopigmento, derivado da vitamina A, é altamente reativo e se instala no epitélio retiniano pigmentar. “Por um tempo pensamos que estes compostos eram fornecedores de energia para o epitélio retiniano pigmentar, que é essencial para a função saudável dos fotorreceptores”, afirma Janet Sparrow, diretora do Retinal Cell Biology Laboratory da Universidade de Columbia, em Nova York. “Na DMRI, particularmente na forma seca, estas células morrem, e os fotorreceptores sofrem danos”, completa Janet.

Já que esta reação de componentes é vital para a visão, pesquisadores acreditam que assim retarda-se o ciclo no aglomerado de fotorreceptores responsáveis pela visão noturna, conhecidos como hastes, assim diminui-se os danos sem ter um grande impacto na visão diurna. Resultados preliminares sugerem que este processo pode afetar a adaptação à escuridão, quando nossos olhos se adaptam para um ambiente com pouca luz. “Durante a luz do dia, as hastes giram muito, usando a vitamina A de uma forma negativa”, explica Ryo Kubota oftalmologista e fundador da Acucela, instituição em Seattle, nos Estados Unidos, que desenvolve tratamentos para Degeneração Macular. “É como uma câmera CCD apontada para o Sol”, descreve.

Um composto desenvolvido pela empresa farmacêutica americana Acucela, que está em uma pesquisa clínica, inibe a enzima que converte os fotopigmentos em fotorreceptores. “Este processo só acontece nos olhos, permitindo que o medicamento seja administrado sem afetar outros tecidos”, informa Kubota. A companhia terminou os testes iniciais de segurança em humanos e planeja começar pesquisas clínicas que avalia a eficácia do componente em pacientes em estágio avançado da DMRI seca. A empresa também quer testar este medicamento para combater a retinopatia do diabético e a doença de Stargardt, uma forma rara e geneticamente herdada de degeneração macular.

Uma outra substância que age com um mecanismo ligeiramente diferente está sendo avaliada para combater a Degeneração Macular pela empresa farmacêutica, com base na Flórida, Sirion Therapeutics. A substância é um derivado sintético da vitamina A que foi projetado para reduzir o acúmulo de toxinas, fazendo ligações com as proteínas envolvidas na reação causadora da Degeneração Macular. De acordo com os resultados preliminares dos testes com a substância em pacientes com DMRI seca em estágio avançado, as ações da doença foram diminuídas em 45%. Entretanto, os cientistas só saberão se os resultados são estatisticamente significantes no próximo ano, quando o estudo for concluído. Como nenhum tratamento para DMRI seca foi aprovado, o órgão que regulamenta a produção dos alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, o FDA, está apressando o processo para agilizar a comercialização da nova substância no mercado americano.

 

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