nucleogeek.com
DBA - Online | (81) 994348790
março 25, 2013 por Andre Guímel

Verão aumenta automedicação com colírios

Verão aumenta automedicação com colírios
março 25, 2013 por Andre Guímel

Do Portal da Oftalmologia

 

No verão quatro em cada 10 pessoas usam colírio sem receita médica. O mais usado é o vasoconstritor que predispõe à catarata precoce
O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamento do mundo. A Organização Mundial da Saúde aponta a automedicação como uma grave questão de saúde pública no país pela falta de informação da população para usar o medicamento correto. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas 80 milhões de brasileiros se automedicam. O uso incorreto de medicamentos responde por 30% das intoxicações que acontecem no Brasil, mascara doenças e possibilita o sério comprometimento da saúde.
De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, no verão 4 em cada 10 pacientes que sentem desconforto visual já chegam à consulta médica usando colírio por conta própria, contra uma incidência de 30% no restante do ano. Os dados constam em um estudo feito pelo especialista com 369 pacientes. O brasileiro comenta, não vê colírio como remédio porque qualquer que seja a fórmula, provoca uma sensação de alívio imediato, por aumentar a lubrificação da superfície ocular. Porém, adverte, usar colírio inadequado pode prejudicar a visão.
Dos 369 pacientes examinados, 147 (40%) usaram colírio sem prescrição médica e o vasoconstritor respondeu por 56% da automedicação. De acordo com Queiroz Neto, usar este tipo de colírio por tempo prolongado predispõe à catarata precoce, além de poder mascarar doenças, levando a complicações visuais.
Outro erro cometido por 7 em cada 10 pacientes, destaca, é o compartilhamento do mesmo frasco de medicamento entre várias pessoas da família. Colírio não deve ser compartilhado, adverte, porque possibilita a contaminação cruzada.
Crianças e adolescentes com idade entre 9 e 17 anos responderam por 60% dos casos de automedicação do estudo, totalizando 88 pacientes. Desses, 25% estavam com conjuntivite, 30% tinham alergia ocular e 45% irritação nos olhos pelo contato com a água das piscinas ou mar sem proteção. Entre os 59 adultos, 12% apresentaram olho seco, 25% estavam com conjuntivite. Os demais tinham ceratite (inflamação da córnea) e outras doenças oculares comuns na idade adulta.
Sintomas, dicas de prevenção e aplicação
O especialista explica que a conjuntivite viral, ceratite, alergia e olho seco tem os mesmos sintomas: coceira, ardência, olhos vermelhos, aversão à luz e visão borrada. Mas os tratamentos são diferentes. A conjuntivite viral resulta de uma queda no campo imunológico e pode desaparecer em três dias, afirma. Por isso, o tratamento inicial pode ser feito apenas com compressas geladas. Nos casos mais persistentes, comenta, é indicado colírio antiinflamatório por até sete dias. O uso indiscriminado ou prolongado de antiinflamatório que geralmente contém corticóide aumenta o risco de surgir catarata e glaucoma, observa.
A ceratite (inflamação da córnea) e o olho seco são decorrentes da redução do filme lacrimal devido a flutuações hormonais entre mulheres na menopausa, excesso de ar condicionado, longas viagens aéreas e uso prolongado de lentes de contato. Na inflamação da córnea a recomendação é interromper o uso das lentes de contato e usar colírio antiinflamatório. Já o olho seco, ressalta, requer apenas a aplicação de lágrima artificial acompanhada de alimentação rica em vitaminas A e E, além da suplementação com Ômega 3.
A conjuntivite bacteriana, mais comum no verão, tem uma secreção amarelada além dos outros sintomas da viral e o tratamento é feito com colírio antibiótico. Adultos que apresentam olhos vermelhos sem qualquer causa aparente podem ser portadores de glaucoma. No início a doença não altera a acuidade visual, mas se não for controlada a tempo com colírios adequados leva à cegueira, destaca. Para evitar a contaminação dos olhos no verão, Queiroz Neto afirma que é necessário manter as mãos limpas, não coçar os olhos, evitar aglomerações, compartilhamento de colírio, toalha, fronha e maquiagem.
As recomendações do médico na aplicação de colírio são:
– Lave as mãos antes da aplicação; – Verifique no frasco se é recomendado agitar o produto antes de usar; – Incline a cabeça para trás; – Flexione a pálpebra inferior com o indicador; – Com a outra mão segure o dosador; – Coloque o medicamento sem relar no bico dosado, evitando a contaminação; – Feche os olhos por 3 minutos para garantir o efeito; – Pressione com o polegar o canto interno do olho para reduzir efeitos colaterais; – Se usar lentes de contato retire-as antes da aplicação; – Recoloque as lentes de contato depois de 10 minutos da aplicação; – Em caso de prescrição de mais de um colírio aguarde 15 minutos entre um e outro; – Só aplicar medicação dentro do prazo de validade estipulado na embalagem.

Artigo anteriorBebês também devem ir ao OftalmologistaPróximo artigo AAS pode acelerar doença que leva à cegueira

About The Blog

Nulla laoreet vestibulum turpis non finibus. Proin interdum a tortor sit amet mollis. Maecenas sollicitudin accumsan enim, ut aliquet risus.

Posts recentes

Junho violeta alerta sobre ceretoconejunho 8, 2022
Qual o tempo de uso das lentes de contatojunho 6, 2022
Quando o glaucoma pode ser diagnosticadomaio 13, 2022

Categorias

  • Nenhuma categoria

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Wisedb

A Wise Database Solutions é uma empresa especializada em consultoria e projetos de Nuvem e banco de dados.

 

Endereço

Rua Guimarães Peixoto, 75 Sala 1303, Empresarial One Way – Tamarineira – Recife PE
(81) 3039-8136
(81) 3036-6577
Seg. - Sex. 8h - 18h

Últimas postagens

Junho violeta alerta sobre ceretoconejunho 8, 2022
Qual o tempo de uso das lentes de contatojunho 6, 2022
Quando o glaucoma pode ser diagnosticadomaio 13, 2022
Created by NGK 2021
X
Bem vindo a melhor web service
Estamos on-line!
×